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Cheia de si
procurava disfarçar o vazio que trazia no peito.
Arrogante despeito que fingia-se
toda vez que olhava no espelho.
Cheia de si
Vazia do mundo
Sedenta do Outro
Esquizofrenias & Esquisitices
Cheia de si
Li há pouco tempo o livro O Relógio de Pascal - A experiência do primeiro ombudasman da imprensa brasileira, de Caio Túlio da Costa, que foi o próprio, na Folha de São Paulo. Pensei que o blog poderia ter um ombudsman, já que não raro, consulto amigos sobre coisas que vou publicar aqui. Pode ser uma dúvida sobre o tom de um post, ou uma idéia melhor que a minha para um título e assim vai. Claro, que se eu elegesse um deles como ombudsman e de fato encarnassem o papel, eu enlouqueceria. Já bastam os julgamentos que eu mesma faço. Sem contar que não dá para misturar estações. Está certo que escrevo muitas coisas pessoais aqui, mas é preciso separar ficção e realidade.
Não queria acreditar no que aconteceu. De costas ouviu: “TUM”. O som seco da porta fechando-se e ele indo embora. Atirou-se num choro compulsivo em cima da cama, destes que faz o corpo mexer-se involuntariamente. Na sua mente, os versos de um soneto de Camões, dançavam.
Sobre as identificações com Bridget Jones, só esqueci de dizer que não quero chegar aos 33 anos com uma bunda do tamanho de duas bolas de boliche.
Passei o dia comendo e assistindo Bridget Jones - No Limite da Razão. Ri e chorei. Pois como ela consigo ser tão triste e tão alegre. Como bem se define Jacques Derrida e de quem tomei emprestado para minha descrição no orkut:
Para quem ainda não sabe, me tornarei jornalista por formação no dia 27 de janeiro de 2006.
Agora que tinha descoberto um site que era fácil publicar fotos para colocar aqui no blog, eis que descubro, através da Cássia, que o blogger está hospendando imagens. Pois bem, desde ontem, já inaugurei a era das imagens aqui no exquisio.
Vocês notaram que trocou a fonte da letra do blog? De repente ficou estranho. Daí notei que colocando o texto para exibir menor, ficava como antes. Será que sempre acessava assim?
Ontem te vi
Realiza: eu estou sozinha em casa e quero dar uma volta. Vou até um dos bares da Cidade Baixa. Eu estou numa das comunidades do Dodgeball e mando uma mensagem de texto do meu celular para o respectivo site. O sistema localiza pessoas que fazem parte da minha rede de amigos (como do orkut) e que estejam também no bairro. Aí eu posso mandar mensagens para ver em que boteco a galera está se embriagando e caso eu não saiba o endereço, o sistema localiza para mim também. É o fim da solidão! Mas também, cada vez mais podemos ter um certo controle sobre as pessoas. Voyerismo total.
Fico pensando na pessoa que eu era há um ano atrás e no que me tornei hoje e me sinto como na canção da Adriana Calcanhoto que conheço na voz da Verônica Sabino:
Como é bom chegar sóbria em casa. Na verdade, sempre gostei de curar a bebedeira na rua, mas a noite, nem sempre é uma criança. E olha que não me fiz de rogada. Tomei caipirinha, quentão e cerveja, nesta ordem. Confesso que não foram doses muito generosas, mas mistura costuma ser fatal. E além do mais, festa junina de adulto, tirando o álcool, tem as mesmas coisas de criança. Então com passoquinha, cocada e garrapinha de amendoim não tinha bebida que resistisse a tanta glicose.
Achei que não encontraria ninguém na internet neste horário. Mas um certo jornalista furou minha pauta.
Fiz uma pergunta neste post. A resposta é: tive oportunidade mas não ocasião. E no final das contas, acho que fui bem honesta comigo.
Não é que o que eu digo se concretizou mais uma vez. As gurias estavam loucas para cantar Dona, do Roupa Nova, na festinha. Levaram o dvdokê, mas esqueceram da tevê (dã, mas aconteceu). Uma delas quis cantar à capela. Resolveu partir para o rádio para trocar de estação e comentou: "bem que podia tocar na rádio". Falei: "coloca na Continental". Mexe com o dial para lá e para cá, e eis que ela exlama: "não acredito!" Estava tocando a tal canção da Porcina. E em que rádio? Na Continental.
Já notou como a gente ri nas conversas do messenger? É um tal de hehe, haha, hihi que não pára. Sem contar os *risos* ou sua forma gaúcha abreviada (rs). E tem mais os emoticons :) e as gargalhadas hauhahau...
Talvez os visitantes mais novos do blog não saibam porque uso no meu perfil essa foto aí ao lado, com a língua de fora e em preto e branco. É que antes tinha aquela famosa foto do Einstein... que é um cara de teorias.
Jogue fora o supérfluo e vá ao coração do assunto. Clareza de pensamento leva naturalmente à clareza de comunicação, que, em troca, conduz a um progresso verdadeiro. Está mais do que na hora de ter um pouco de clareza em situação romântica. O que (ou quem) é estranho? Está sendo honesto com todos os envolvidos, incluindo você?
Desconfio que tenho estranho gosto para shows. Na verdade sempre achei um absurdo pagar uma grana para escutar as mesmas músicas que ouço num CD, que nem este pago mais. Ou copio ou escuto mp3. Fui em muito poucos shows na minha vida, a maioria de graça. Quem vai sempre diz que não é a mesma coisa que apenas escutar a música.
Fiz um tour numa favela de Porto Alegre no sábado. Foi involuntário. Confesso que fiquei com medo. Resolvi fazer uma indiada e ir para a casa de uma amiga antes de uma festa. Peguei uma linha que me disseram que passava perto da casa dela. Depois de muitas voltas, eis que me encontro no morro. Tenho que me ligar que na Zona Sul tem morros...
Andava com a música All You Need Is Love na cabeça, porque ela toca num comercial de tevê.
Terminei de ler A Tapas e Pontapés , do Diogo Mainardi. Comentei com quem me emprestou o livro que eu não estava gostando. Disse me que eu ia começar a gostar quando ele falasse do filho e... bingo!
Virei uma influência nefasta. Todas as minhas amigas estão terminando seus namoros. Teve uma que já voltou atrás, mas cada dia fico sabendo de outra.
1 - Ninguém me tira da cabeça que estas novas regras da Fórmula 1 foram feitas para acabar com a invencibilidade do Schumacher. Não tinha mais graça todo o circo para saber o resultado antes mesmo da corrida começar.
Do jeito que as coisas andam, é melhor apelar para Santo Expedito, que é das causas impossíveis.
Do Livro da Tribo para os dias 12 e 13 de junho:
Não dizem que azar no jogo, sorte no amor? Pois tenho perdido a maioria dos jogos de Paciência...
Ouvi na tevê ontem que o Dia dos Namorados foi tão bom para o comércio quanto o Dia das Mães (e é fato que esta data só perde para o Natal). As outras pautas sobre este dia era as mesmas de sempre.
O machismo é que salva o mundo.
Comer um miojo ligth, com molho de atum ligth feito por mim. Sei que não é um prato nada elaborado, mas como diz a Cássia : azar, gostei!
Definitivamente estou cansando de festas. Não agüento mais o esquema: beber – euforia - confusão - mau-humor - ressaca. Claro que pedi para levar né, sair em véspera do Dia dos Namorados é pedir para ouvir besteiras...
Eu estou tão não sei o quê, que até o cyber esvaziou depois que entrei nele...
Nossa pensei tantas coisas aqui, mas cês vão te que beber para poder me entender.
É estranho saber que sou a única pessoal responsável por mim mesmo e para todo o sempre. Isso tem seu valor, mas como não poderia ser diferente, também tem seu preço.
Qual é a maneira correta de escrever isto aqui?
É a primeira vez que vejo um blog com a mesma aparência que o meu. Foi engraçado dar de cara com ele.
Quantos lados tem o nosso caso?
Gostei de ver os carroceiros trancando o trânsito da Mauá e da Borges hoje, no Centro de Porto Alegre (acho que o Mainardi está me influenciando). E ainda escoltados pela Brigada Militar. Espertos, tinha pouca gente em cada passeata, mas tumultuaram dois locais movimentados.
Será que foi o calor? Tenho dormindo de edredon king size, mesmo com esse verãozão que está assolando a gaúchada.
No rol dos quatro, já não se incluem 4 estações do ano... Temos frio e calor o ano todo, não necessariamente nesta ordem, às vezes, os dois juntos no mesmo dia.
O dia está chegando, e pela primeira vez, em toda a minha existência, que estou solteira e nem um pouco preocupada com a data. Até pensei em evitar os parques da cidade no domingo, mas não será necessário, não estou mesmo preocupada. E não vou perder um chimas no sol por causa disso.
Fui domingo lá na Redenção para fotografar o evento. Acabei desfilando junto e dançando no meio do povo.
O Dunga é um amor. Cheiroso e gostoso. Sem contar que também é fashion. Já que outros colegas resolveram tietar, acabei tirando foto com ele.
Como digitei o chat para o Max de Castro porque as pessoas que normalmente fazem isso tinham reunião, cobrei que pudesse digitar o do Dunga nesta terça, às 11h (vá lá).
Comecei a ler a tapas e pontapés o livro de Diogo Mainardi. Essa leitura me fará ter uma opinião sobre o articulista, já que normalmente não leio a Veja.
Na sexta descobri que uma colega foi no show do Zeca Baleiro na quinta. Devia ter seguido o conselho da minha editora: ir sozinha que lá eu encontrava alguém.
Eu gosto de andar de ônibus com o sol batendo no rosto, vendo "o mundo passando... preguiçosamente pela vida da gente".
Ainda sou partidária do entusiasmo e da palpitação que é receber a resposta de um e-mail... Quase ninguém mais o utiliza, deixa tudo para o messenger. Já tratei do assunto em outro post . E vocês viram que o uol já tem esse sistema semelhante ao skype? A coisa está cada vez mais rápida.
Este é título de um livro do Garcia Márquez que ainda não li.
Agora, com casa maior, sábado de folga, é sábado de faxina.
Por que eu não consigo manter a paz que tinha em meu coração?
Enfim chegou...
Estava fugindo da minha conta bancária. E hoje quando fui vê-la, constatei o quanto me custou caro a festa da véspera de feriado. Além de uma amizade, ainda paguei uma tarifa de 15 reais para um cheque de 10 reais que o Pipe depositou antes! A máquina do cartão de crédito não estava funcionando, então disseram que eu podia passar o voador para o dia de vencimento da fatura... e eis o acontecido. Portanto, não acreditem neste papinho, como eu acreditei.