Sonhos de uma noite de verão em junho
Será que foi o calor? Tenho dormindo de edredon king size, mesmo com esse verãozão que está assolando a gaúchada.
De olhos fechados tateie o meu livro de cabeceira a fim de encontrar meu celular, que estava sobre. Olhei no visor. Marcava 5h35min. Acabara de sonhar. Há muito isso não acontecia.
Eu lia o blog da minha irmã, que tinha a aparência antiga do vênusemcrise. No segundo post ela chamava um amigo meu de cachorro, porque depois de ficar com ela tinha ficado com uma amiga sua. Tentei demovê-la da idéia, já que as coisas aconteceram em tempos distintos.
Minha interpretação freudiana do sonho: como minha irmão não tem blog, mal sabe o que é isso e se quer entende o que eu escrevo aqui, o fato da aparência do sitio me lembrar o blog da minha amiga Gi, significa que a considero como minha irmã. Porque minha irmã? Tentei falar com ela ontem, mas ela estava na estética arrumando a escova definitiva que fez nos cabelos que tinha dobrado numa ponta, segundo minha mãe. Imaginem, mi hermana, gene do meu gene, com cabelos igualmente lisos, fez uma escova definitiva! Tá certo que ela castigou as madeixas com luzes e tintas, mas não era necessário. Eu que curto um cabelo mais desajeitado não entendo... E como uma amiga que tem seu jeito mais parecido com o meu, ficou com o amigo em questão, ela parece mais minha irmã do que a própria. Embora essa minha amiga também faça chapinha... Nada é prefeito! E também, são poucas as pessoas que tem esse cabelinho lavou e pronto como o meu. E quanto ao cachorro, foi uma expressão cunhada por uma amiga também, para alguém que fez algo como o que tinha no sonhoso blog da minha irmã. Alguém com quem estou me reconciliando, alguém que vi ontem.
Depois vieram instalar uma net cat na minha casa. Eu fui buscar a chave com o síndico para o instalador efetivar a ilegalidade. Chegando lá, uma mulher de mau humor me atendeu e quando o síndico chegou, era um rapaz afetado, que estava costurando um smoking para um cara com não sei quantos centímetros de peito (mas era grande). Comentei que era o tipo de cara que usava o traje sem camisa. Me deu vontade de esperar para ver a beldade, mas tinha que voltar. Chegando à porta de meu apê, ao entrar notei que o homem do cabo tinha estado dentro da minha casa e deixado um pacote aberto de camisinha em cima do meu sofá (sem a camisinha). Levei medo do estranho. Disse que não queria a instalação, apenas estava verificando preços. Ele queria a todo custo me vender e começou a montar um decodificador de papelão (?!). Me livrei dele. Acordei, perdi o sono e fiquei pensando no post que escreveria.
Minha interpretação freudiana do sonho: eu preciso de uma net urgente (a tv não pega direito lá em casa) e também preciso transar (eu tinha tirado uma camisinha da bolsa e colocado numa gaveta). É Freud explica! Pelo pouco que sei, a interpretação que ele dava dos sonhos sempre estava relacionada a coisas que acontecem com você, durante o dia.
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