4:29 am
Como é bom chegar sóbria em casa. Na verdade, sempre gostei de curar a bebedeira na rua, mas a noite, nem sempre é uma criança. E olha que não me fiz de rogada. Tomei caipirinha, quentão e cerveja, nesta ordem. Confesso que não foram doses muito generosas, mas mistura costuma ser fatal. E além do mais, festa junina de adulto, tirando o álcool, tem as mesmas coisas de criança. Então com passoquinha, cocada e garrapinha de amendoim não tinha bebida que resistisse a tanta glicose.
Mas me tornei incorrígivel. Há 7 dias disse que não saía mais, e eis que hoje me vou para a náite. Lugar bom o Azimute. Mas acho que finalmente descobri a fórmula para uma boa festa: sair só com homens. É, agora que estou numa idade em que me sinto suficientemente (falei sem enrolar a língua desta vez) segura para ir ao banheiro das danceterias sozinha, sair só com amigos não é mais problema. Tem a vantagem deles serem mais discretos em suas conquistas noturnas, sempre sendo cavalheiros com a gente e a maior delas: nenhum chatonildo peganingui vem te encher a paciência. Para mim que já não saio com a intenção de ficar ou caçar, este é um ponto muito importante. Está certo que alguns devem estar achando que eu sou o tipo de amiga que empata os amigos, mas não. Viu guris? Não! A não ser em alguns casos... mas daí aviso que não me levem junto.
Na verdade, desde criança, sempre me dei melhor com os meninos. Na minha adolescência também foi assim. Andava sempre com eles. Me rendeu boas experiências. Além de eu admirar o fato de que homens sempre são mais sinceros entre si do que as mulheres.
Mas para não fugir a regra, para sábado que vem, a pedida é uma saída só com as amigas. Ninguém segura estas garotas... aguardem!
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