Tempo de ver
Tem filmes e livros que a gente tem idade certa para assistir ou ler. Neste sábado assisti novamente Pulp Fiction, do Quentin Tarantino. Parecia que estava vendo pela primeira vez. Eu o tinha visto há uns sete, oito anos e achei confuso. Ainda não estava acostumada com uma montagem não linear. Mas agora que este recurso não é mais novidade e consegui entender o confuso 21 Gramas, desconfiei que tinham colocado o Pulp na seqüência correta, mas foi só impressão. E ontem percebi que é realmente um filmão este. Eu não tinha maturidade para entendê-lo quando assisti a primeira vez, sem contar que pude revisitar a trilha em suas cenas. Excelente! Aliás, se tem uma coisa que os filmes do Tarantino tem de melhor, além do filme, é a trilha sonora. E depois de Kill Bill fiquei fã da Uma Thurman, e vê-la morena é um elogio.
Eu não entendo nada de Tarantino, de repente algum crítico até já falou sobre isso (até vou dar uma pesquisada depois), mas Kill Bill nasceu no Pulp Fiction. A história do seriado que Mia participou de um piloto, sobre cinco raposas, é a história do grupo de assassinas de Kill Bill. Uma loira, uma morena, uma oriental e ela era especialista em facas... aí está o grupo da Mamba Negra! E a espada empunhada por Bruce Willis ... quase um flash forward, se é que se pode utilizar a expressão entre-filmes.
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