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Esquizofrenias & Esquisitices

terça-feira, agosto 02, 2005

Cinema em casa

Só agora assisti Eterno Amor, filme de Jean-Pierre Jeunet, o mesmo diretor de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e também com a Audrey Tautou. Como eu previa, não ia superar Amélie Poulain e achei até um pouco chato. A fotografia é linda e a assinatura de Jeunet está presente, mas muito pouco, pois a história não comportava tanto assim. O filme é muito triste. Daqueles que valem pelo seu final, pois é impossível não derramar um vale de lágrimas.

O filme conta a história de Mathilde (Audrey Tautou) que se recusa em acreditar que seu noivo morreu na 1ª Guerra Mundial e decide procurar pistas sobre ele. Seu otimismo irrecuperável é alimentado por um jogo que muitas vezes já fiz na minha vida. Mathilde fica dizendo coisas como: se eu chegar na estrada antes do carro Manech, que é seu noivo, voltará vivo. E assim ela passa todo o tempo em que está em sua busca.

Nenhuma obra cinematográfica vai superar O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Eu sou suspeita para falar, mas é este o seu valor. Não adianta cobrar isso do seu diretor. Ele é especial, justamente por ser um filme único. Sinto por não tê-lo assistido no cinema...