4x4
Sábado quando eu comecei a ler Quase Tudo, da Danuza Leão, ele chegou. Domingo, enquanto ele não vinha, iniciei na leitura.
Fui procurar este post que escrevi tempos atrás e vejo que restou apenas minha admiração pela Danuza em optar pela solidão. Terça-feira, completando 4 meses de namoro, ele embarcou para Israel e agora sei que não nasci para viver sozinha. A viagem, em princípio, é curta, mas a sua ausência já parece infinita.
Mas como na vida nada é em vão, este tempo em que aprendi a ficar só me dá novas perpectivas para este período, que deve se repetir outras vezes.
Sempre há coisas para se fazer quando se está sozinha. Seja aquelas que a gente vai deixando de lado porque acaba tendo outras programações, seja se permitir deixar a casa mais bagunçada porque não haverá uma visita mais freqüente. E é inevitável que o outro provoque uma invasão e a vida mude. Mas se permitir isto também é um grande passo e tem a ver com a intensidade dos sentimentos.
Nesses quatro meses, é a quarta viagem que nos separa por alguns dias (três dele e uma minha). Desta vez demorei mais a me acostumar com a idéia, não só porque se trata do Oriente Médio, mas principalmente porque estou vivendo os novos tempos!
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