Reminiscências
En un mundo descomunal
siento mi fragilidad.
Se a vida segue fácil para mim na maior parte do tempo, tem um momento em que ela não é tão fácil assim e cuidar para que não se caia nessa fração dolorosa de tempo é o que mais tenho feito. Mas como sempre dependemos dos outros... Já dizia o poeta “é impossível ser feliz sozinho”. Pois bem, feriadão de folga e sábado à noite me encontro sozinha depois de vários nãos, impossibilidades e por novamente acreditar em pessoas que prometi que não ia mais esperar... Entre elas inclui-se a tratante da minha irmã.
Mas tem alguém muito especial que conseguiu levantar meu astral. Alguém que está mostrando ser um amigo de verdade e que apareceu num momento em que outros estão indo para longe. Se amizade também tem uma fase de paixão, acho que é isso que está acontecendo com a nossa, e que este estado de pureza de sentimentos dure muito tempo.
Outro fator importante num sábado à noite em que fiquei assistindo sozinha um filme idiota no Supercine, é o fato de ser véspera de Páscoa. E como ser adulto tem algumas vantagens, como ganhar o ninho de Páscoa num dia antes, pude me fartar do chocolate e do bem estar que ele proporciona.
O fato de querer viver plenamente e aproveitar a vida em todos os seus sentidos gera tanta angústia quanto não desejar vivê-la. E o tombo só é grande quando se está muito alto. Pois bem, momentos de tristezas sempre existem. E pode parecer bobagem, mas fiquei muito deprimida hoje, não só pelo fato de não sair, mas de saber que em algum momento pode se estar sozinha, pela fragilidade da felicidade que vinha vivendo nos últimos dias, curtindo ser uma pessoa sozinha mas que procurava estar sempre rodeada das pessoas. E estava mesmo muito feliz e portanto o muro de onde caí foi alto, portanto uma bobagenzinha ganhou grande dimensão. Mas por trás disso tudo, está o fato de faltar comprometimento. De não ter ninguém que se sente responsável por mim. Também sei que tudo que tenho vivido ultimamente é um castelinho de areia, sujeito ao vento e ao mar. Mas sempre é assim. Ta deu, já chega de tristeza...
A minha sorte foi que o programa Altas Horas foi ao vivo, direto do Big Brother Brasil 5, a melhor edição na minha opinião. E acho que vou sentir tanta falta quanto os participantes que deixarão a casa.
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