Mrs. Dalloway
Estava saindo da Livraria Cultura neste domingo, agradecendo por ter resistido a tantas tentações e não ter gastado, mas ao passar pela gôndola que tem bem em frente à porta principal vejo aquela rosa desabrochada: Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, com tradução de Mario Quintana. Há menos de dois meses, nesta mesma livraria tinha procurado pelo livro e tinha sido informada de que estava esgotado. E agora eu o encontrava, na prateleira dos destaques, um último exemplar, tinha que levar. A sorte é que não custava muito. Pouco antes na seção de literatura estrangeira quase me agachei para olhar no W se quem sabe não haveria por lá um perdido, mas desisti, afinal, livro esgotado às vezes leva muito tempo para ser reeditado. Foi engraçado que quando estava saindo, fiz a volta pela direita, o caminho menos provável, cheguei a dar um passo para trás e me perguntar porque tinha ido por aquele lado. Mas enfim, era para encontrar a obra que procuro desde que assisti ao filme As Horas. Este também está em livro, bem mais fácil de encontrar, mas como já vi o filme... Porém, Mrs. Dalloway me atiçou a curiosidade, pois ele foi lido por uma das mais enigmáticas personagens do filme e de certa forma a influenciou. Se ele é bom, não sei. Um livro escrito em 1925, espero poder compreender um dia na vida de Clarissa Dalloway. Agora, da minha lista de esgotados só falta Poemas, do Millôr Fernandes e O Fazedor, de Borges.
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