Nem guampas, nem chicotinho...
Fui assistir O Diabo veste Prada no sábado. Entrei no cinema como Andrea Sachs entrou na Runaway Magazine. Sou do tipo prática e básica. Gosto de moda mas não me sobe a cabeça, e, nada como aquele estilo jornalista casual. Mas saí do filme fascinada por alguns modelitos das maiores marcas do mundo. É fácil corromper uma mulher pela moda. O poder, esse vem depois, porque estar sobre um salto alto que custa uma pequena fortuna, pode acreditar, deixa qualquer mulher se sentindo poderosa.
Ao contrário do que andam dizendo Pelo mundo, eu fui incentivada pelo námor a assistir o filme e acabei seduzida por Prada, Louis Vuitton, Yves Saint Laurent... Porém o meu lado que não coloca o salário numa peça de marca também adorou a bolsa que a personagem usa quando deixa de trabalhar para a toda poderosa Miranda Priestly, em mais uma bela atuação de Meryl Streep.
O filme é bom, mas não é nem um grande filme. Tem lá seus clichês e lições de moral nem um pouco originais. Mas é interessante ver a relação da mídia e poder nesse mundo de flashes e glamour.
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