*** Fim ***
Acabei de assistir a reprise do último capítulo de América. A novela foi uma porcaria, mas Glória Perez ganhou um pouco do meu respeito não terminando com Sol e Tião juntos. Embora nas últimas semanas este final parecia previsível, em se tratando desta autora, foi até surpreendente. Tirando alguns furos como o filho da Sol ter crescido mais que o Sinvalzinho que já devia ter mais de um ano e apareceu como bebê, o final foi legal. O amor como o de Ed é a prova de que este sentimento que a gente busca tanto pode acontecer nas situações mais imprevisíveis e quando menos se espera, e mesmo assim ganhar as proporções de um grande amor. E foi bonita a amizade em que se transformou o amor do casal protagonista. E o personagem de Caco Ciocler é o primeiro da telenovela brasileira que eu digo: eu quero um Ed pra mim! Assim como já disse aqui do Peter Parker.
Muitos casamentos e eu derramei algumas lágrimas. Acho que novela é a única coisa mulherzinha em mim.
Para mim que já fui Lurdinha e Raíssa esta novela serviu para me mostrar uma coisa, um pensamento que tive no decorrer dos capítulos quando o trabalho diurno me permitia acompanhar a novela e queria ter colocado aqui então faço agora: como a gente complica a vida e os nossos caminhos! Desde a Islene que achava que o melhor para a filha deficiente visual era ficar em casa até os desencontros amorosos, que no final acabam dando certo, mas para que tanta volta, tanta complicação, tanto rodeio? Na novela se justifica. Mas e na vida? Porque a gente não consegue ir direto ao ponto? Porque arruma mágoas e tristezas depois de tantas voltas? Acho que um pouco de atitude e determinação como as da Lurdinha não fazem mal a ninguém.
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