Procura-se...
... um amor que entenda que eu não gosto de cachorros, embora possa conviver perfeitamente com eles há uma distância conveniente. Importante: eu pelo menos consigo impor respeito e os cães não ficam me enchendo.
Assisti Procura-se um Amor que Goste de Cachorros. Eu tinha um pré-conceito com o filme, pois eu não seria uma boa candidata para quem estivesse a procura deste tipo de amor. Embora, por este sentimento, até já me aproximei um pouco mais dos cães. E por incentivo de um amigo, me superei e abracei um pitbull.
Mas por incrível que pareça este não é o tema central do filme, e apesar de alguns clichês próprios das comédias românticas, o filme é tão engraçado que supera tudo isso. Além de dar o que pensar. Quem ainda não assistiu, não leia agora, quem me conhece sabe que entrego os filmes, a não ser que você goste de saber antes.
Apesar de cômico e inconveniente o fato da família ficar se metendo na vida amorosa da personagem principal, é bem melhor do que coisas que ouvi da minha irmã há dias atrás... embora eu acho que ela está se comportando mais como solteirona do que eu... Há algumas décadas atrás, alguém que namora e noiva por cinco anos, essa sim seria encalhada. E isto tudo, por favor, é um estado de espírito. Eu escolhi não esperar o casamento para ter minha própria vida, minha própria casa e uma coisa não anula a outra...
Voltando ao filme, o fato dela responder a um anúncio e marcar um encontro às escuras com o próprio pai, mostra o quanto as mulheres procuram o perfil do seu progenitor nos homens por quem se interessam. E o fato do mocinho do filme ter atributos sobre os quais o pai se identifica é mais uma prova disso.
Mas o filme é leve, fofo e muito engraçado. Recomendo!
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