Afuder!

Antes mesmo de saber ao que eu seria apresentada, lembrei de Nelson Rodrigues... A peça era muito mais escandalosa que as suas, mas para o bem e para o mal, os tempos são outros.
Eu dei risada das coisas que me identifiquei, de termos bem empregados, de ajetivos não pensados, de associações que fiz, de expressões que também já usei. Mas em geral, havia também os risos nervosos, os risos não dados em sinal de contestação.
A interpretação premiada da minha xará não precisa nem ser comentada: impecável.
Quase advinhei a última frase da peça e até acho que a minha é melhor:
A vida é foda!
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