Não é possível beber e ser feliz ao mesmo tempo
Cheguei em casa esta madrugada com aquele brilhinho no olho e uma leve tonturinha provocada pela cerveja. Com a fome habitual da pós-bebedeira fui preparar uma torrada para mim. Enquando estava no fogo fui pegar a Coca-cola na geladeira. Tudo começou porque eu não consegui pegá-la e deixei a garrafa cair no chão. Coloquei em cima da pia e com alguns neurônios perdidos na Polar, não tive capacidade de aguardar o tempo necessário e quando fui abrí-la uma bomba explodiu na minha cozinha. Tinha refrigerante por tudo, do teto ao chão! Eu tomei um banho de Coca-cola. Pingava o líquido escuro do meu armário áereo. O chão virou uma piscina. No fogão boiava a cola. Só para dar uma idéia do estrago.
Não tem bebida na cabeça que resista a realidade. A lucidez voltou e lá fui fazer faxina em plena madrugada.
Hoje ainda encontrei alguns lugares que ainda tinham coca-cola. Acho que vai levar meses até que eu me livre dela. Agora eu não fecho mais a garrafa com tanta força. Estes dias a tampa já explodiu do bocal. Faço isso para não perder o gás, já que não tomo tanto assim. Mas um amigo físico me explicou que não adianta, pois o gás inevitavelmente vai procurar os espaços vazios da garrafa.
Por que não vendem a Coca-cola light com menos de 2 litros como já tem da outra? Porque o mundo não é justo.
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