Simplesmente Miró
Finalmente, fui ver a exposição Mirabolante Miró, no Santander Cultural. Há tempos venho arquitetando de ir vê-la, quase perdi, por sorte foi prorrogada. Não queria ir sozinha, combinações que não deram certos em diversos momentos, então de veneta resolvi ir nesta sexta. Não queria ir sozinha para ter uma companhia no chocolate quente ou café que pretendia tomar depois. Tomei o chocolate com muito chantili e realmente sozinha não teve muita graça. Já a exposição, foi melhor eu ter ido apenas na minha companhia. Gosto de olhar quantas vezes eu quiser, de pensar em frente a obra. Assisti o filme umas três vezes (um pouco também pela música flamenca), escutei e questionei o monitor... enfim!
Gostei! Apesar de compreender pouco o que vi, confesso. Joan Miró tem inicialmente a minha admiração apenas por ser espanhol. Mas depois, apreciei a técnica de litogravura, processo similar a impressão offset, que conheço bem. Gostei de sua simplicidade, muito parecida com a dos funcionalistas que influenciaram movimentos como o De Stijl, idealizado pelo o grande Piet Modrian, um dos objetos de estudo da minha monografia de Conclusão de Curso. Por exceção do uso do verde nas obras de Miró e alguns tons de azuis que parecem acidentais, as outras cores são as mesmas usadas por Modrian...
Estou mais empolgada ainda para o curso de História da Arte que vou fazer neste semestre. É um curso concorrido... espero me sair bem na entrevista. Desejem-me sorte.
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