Um sábado espanhol
Neste sábado nunca tive tanto contato com a língua espanhola. Começou pela Feira do Livro, quando fui ao estande de livros em espanhol para ver se haviam conseguido El Hacedor, do Borges. Me explicou, na língua nativa do local, que muitos libros estavam na alfândega. O rapaz que me atendeu quis saber se eu já havia procurado na banca da frente, mas como na semana passada não obtivera sucesso ali, nem tinha ido. Mas ele foi até lá e voltou com o livro na mão. Como é legal conseguir um exemplar de uma edição esgotada, é um desafio e já está se tornando um hobby para mim. Comprei a obra e mais um livro de tirinhas da Mafalda, de Quino.
Mais tarde fui ao bar Sierra Maestra. Que lugar fabuloso. Música cubana, ambiente agradável, com muitas fotos de Che e Fidel. A primeira vontade que tive foi de somente hablar en español e qual não foi a minha surpresa quando os garçons vieram me atender e só falavam nesta língua. Tomei drinks diferentes com muito rum cubano, ervas, hortelã. Achei legal que cada bebida tinha uma espécie de slogan, como a margaritta, chamada de "Una chica guapa".
Cheguei em casa e fui assistir o filme "O Crime do Padre Amaro", em espanhol é claro, com o mexicano Gael García Bernal. E antes de dormir, para terminar o dia de cultura hispânica ou latina, li algumas tiras de Mafalda em espanhol.
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