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Esquizofrenias & Esquisitices

terça-feira, dezembro 27, 2005

Natal

Andei lendo alguns blogs aí que falam como foi o seu Natal. O meu este ano foi bem peculiar, e mais decadente. Minha mãe me mata se ler isso e ainda vai dizer que estou me fazendo de vítima. Mas não bastasse desde os meus oito anos de idade as festas serem divididas em Natal com a mãe e Ano Novo com o pai, este ano, porque minha irmã ficará com o noivo na praia no réveillon tivemos que dividir a noite de Natal entre pai e mãe. Meia-noite com o pai e a família e amigos de sua mulher, minha irmã e o noivo e meus avós. Depois da uma, com a minha mãe, minha irmã e o noivo, meu pequeno irmão e o marido da minha mãe. Antes disso eles estavam com a família dele.

Sabe o que eu sinto? Que apesar desta fragmentada família ser a minha, cada um tem uma família para si e eu fico sobrando. Já sinto isso há anos porque em 24 anos nunca ganhei além de beijo no rosto na noite de Natal. Mas toda essa romaria da noite de 24 para 25 de dezembro de 2005 me deixou bem claro isso.

E além do mais, entregue todos os presentes (não posso me queixar, foi o ano em que mais ganhei presentes não dados por mim mesma) um pensamento me passou pela minha cabeça: é passou o Natal e o tal espírito natalino passou longe de mim. É uma pena! Eu gosto de datas, de celebrar datas, dos ritos, das tradições, mas simplesmente não os sinto mais. Vislumbrei para mim uma noite perfeita de Natal assistindo um bom DVD (de preferência no home theater do pai), principalmente um bem água com açúcar para chorar bastante e achar que pelo menos no filmes os amores são possíveis. Mas a locadora estava fechada na véspera e os que alugaram lá é casa era tudo filme de ação. Até assisti um drama, mas não muito empolgante.

Agora é tentar fazer o que for menos pior no réveillon. Perspectivas: a casa do pai, se ele não for para praia (não poderei ir pois trabalho dia 1º), a casa da mãe com a família do marido dela que adora escândalos e uma passada na casa de uma amiga, cujo um dos filhos foi minha primeira paixão de adolescência. Tomara que eu encontre a locadora aberta no sábado.